Estava em débito com esse exímio
historiador varzeano, beradeiro de boa cepa, índole benfazeja desde
que botou a cara no mundo, nasceu privilegiado de bons costumes,
sempre afável, solicito e bom companheiro.
Conheci Ivan Pinheiro nos bancos
universitários da UERN, no inicio da década de oitenta, fomos colega de turma,
o mestre Ivan já era um nato contador de histórias, sua palavra era fluente e
apreciada por todos da turma, o diploma recebido foi apenas questão de mérito,
de honra, amor próprio, seria historiador de qualquer forma, independente
do canudo.
Ivan Pinheiro sempre teve sapiência
elevada, assim me revelaram alguns amigos da sua infância, ocupante de cargos
comissionados em gestões passadas no Assu, com especialidade nos governos de
Ronaldo Soares, como chefe de gabinete, tive deste colega atenção especial
quando resolvi lançar meu primeiro Livro: "Histórias Daqui Mesmo"
fato ocorrido durante os festejos juninos na Praça São João Batista em 1991,
estava lá na primeira fila, o filho de Ivo de Maria Boca Larga me
prestigiando e recebendo o nosso autógrafo pela edição adquirida.
Quando editei um jornal que marcou
época na região ( A FOLHA), Ivan Pinheiro nos enaltecia com a supremacia
linguística de suas bem redigidas crônicas.
Li a pouco seu blog na PONTA DA
LÍNGUA, quanta riqueza de causos são expostos ao conhecimento dos seus assíduos
leitores, muito obrigado pela oportunidade da boa leitura.
Revelo que devo e gosto de pagar
minhas contas, as vezes com um pouco de atraso, mas não deixo meu nome ir pra o
SPC do esquecimento, reconhecer seu trabalho, sua obra e seu valor não é favor
nenhum que estamos lhe prestando, simplesmente um justo reconhecimento.
FONTE – ALUIZIO LACERDA
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